Não é raro vermos pessoas tecendo certos tipos de comentário: “melhor que seja uma igreja do que um bar ou um bordel.
O crescimento do movimento neopentecostal, principalmente sob o formato G 12 (crescer, multiplicar, ganhar e consolidar) fez surgir uma série de novas congregações e, com isso, muitos galpões e imóveis que antes serviam como estabelecimento comercial acabaram
ganhando cadeiras, um púlpito, uma placa e voilà: Nasce uma igreja. Não é raro vermos pessoas tecendo certos tipos de comentário: “melhor que seja uma igreja do que um bar ou um bordel.” Esse tipo de argumento faz sentido, sociologicamente falando. Pois os congregados à religião serão melhores cidadãos, moralmente falando. Ao menos é isso que se espera de um religioso. Assim, sendo, ter uma igreja ao invés de um bar ou uma boate gera menos sequelas sociais. Pois lá não haverá agressão física, palavras de baixo calão, prostituição, tiroteios, drogadição e uma série de mazelas sociais que um ambiente desses é capaz de gerar.
ganhando cadeiras, um púlpito, uma placa e voilà: Nasce uma igreja. Não é raro vermos pessoas tecendo certos tipos de comentário: “melhor que seja uma igreja do que um bar ou um bordel.” Esse tipo de argumento faz sentido, sociologicamente falando. Pois os congregados à religião serão melhores cidadãos, moralmente falando. Ao menos é isso que se espera de um religioso. Assim, sendo, ter uma igreja ao invés de um bar ou uma boate gera menos sequelas sociais. Pois lá não haverá agressão física, palavras de baixo calão, prostituição, tiroteios, drogadição e uma série de mazelas sociais que um ambiente desses é capaz de gerar.
No entanto, quando saímos da esfera humana, fazendo uma reflexão sobre o pensamento Divino, podemos afirmar que entre uma igreja herética e/ou hipócrita e um prostíbulo não existe nenhuma diferença. Ambos maculam a Santidade do Senhor causando-lhe o aborrecimento. Trabalhando apenas a perspectiva de Deus, podemos concluir que melhor seria que tais igrejas fechassem suas portas de uma vez por todas. Recordo-me exatamente das palavras de Malaquias 1: 10:
“Quem há também entre vós que feche as portas por nada, e não acenda debalde o fogo do meu altar? Eu não tenho prazer em vós, diz o SENHOR dos Exércitos, nem aceitarei oferta da vossa mão”.
Dura é esta palavra, mas precisa ser lembrada. Deus já estava totalmente aborrecido com o povo de Judá e usou Malaquias (nome sugestivo para um profeta, pois quer dizer: “meu mensageiro”) para profetizar contra a religiosidade torpe daquele povo. A agenda religiosa em Jerusalém seguia sua rotina. O Templo fora restaurado após a volta do exílio babilônico, os sacerdotes e levitas cumpriam o seu ofício e os sacrifícios eram oferecidos. Todavia, era uma religião desprovida da legítima adoração. Fazia-se as mesmas coisas apenas pelo peso da tradição. Não cultuavam com fervor. Não amavam ao Deus de Israel e nem eram gratos a Ele por Seus grandes feitos, ao contrário questionavam o amor divino (Ml 1:2). E a origem de toda deturpação do culto teve origem nos sacerdotes:
“Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens buscar a lei porque ele é o mensageiro do SENHOR dos Exércitos. Mas vós vos desviastes do caminho; a muitos fizestes tropeçar na lei; corrompestes a aliança de Levi, diz o SENHOR dos Exércitos”. (Malaquias 2: 7 e 8.)
Todo o desvio acontece quando a Lei é deixada de lado. Quando aqueles que deveriam pastorear o povo e alimentá-los com a Palavra do SENHOR dos Exércitos estão corrompidos, inevitavelmente o povo irá tropeçar por ignorância. O apóstolo Tiago já nos alertava que os mestres receberão mais duro juízo devido a sua imensa responsabilidade de conduzir a Igreja de Deus (Tg 1:3). Atualmente vemos todo tipo de excesso e heresia no segmento evangélico e toda a culpa é dos pastores que abandonaram a Sã Doutrina e começaram a pregar crendices, sandices e cretinices por torpe ganância. Sempre quando acontecem cultos “tremendos”, “abençoados” e “poderosos” segundo os seus frequentadores, Deus em Seu trono continua a perguntar: “Se eu sou senhor, onde está o meu temor? (Ml 1:6). Mas nós não queremos ouvir repreensão. Nada de palavras duras. Queremos bênçãos. Queremos tomar posse da vitória, e quando o SENHOR nos exorta falamos que isso é canseira (Ml 1:13).
Agora também tem o outro lado da moeda. Esse meu texto não só acusará os neopentecostais. Não mesmo. Há nas igrejas históricas muita semelhança no descaso com a adoração. Muitas vezes não estamos oferecendo o nosso louvor com a reverencia e o temor que o Onipotente deve receber. O livro de Malaquias fala também da forma como ofertamos, o resto, o que não tem valor, o que não faz falta. No contexto do profeta eram os animais coxos e maculados. No nosso o que seria? Acho que cada indivíduo tem a resposta para essa pergunta. No capítulo 2, versículos 9 e 10, Malaquias fala sobre a acepção de pessoas na Lei e a forma aleivosa com que tratamos nossos irmãos. Isso muito se assemelha ao nosso contexto, onde as disciplinas são aplicáveis apenas para os “pequenos” das congregações. Somos desleais, fraudulentos quando disciplinamos um jovem casal que fornicou, todavia, deixamos o empresário sonegador imune, afinal, o seu dízimo é enorme e ele sempre patrocina os eventos da congregação.
Desde que li Malaquias 1:10 que fiquei com essa ideia na cabeça: Certas igrejas fechadas não aborrecem a Deus. Logo pensei nas seitas heréticas, mas depois fiz uma autorreflexão. Comecei a pensar nas igrejas de teologia reformada, que muitas vezes se envaidecem por ter uma doutrina equilibrada. Será que também para essas Deus não estaria bradando: “Fechem suas igrejas”! Será que não temos cansado o SENHOR com nossas palavras (Ml 2:17)? Precisamos refletir sobre a nossa adoração e pedir perdão por todas as vezes em que o nosso ego foi confortado em detrimento de Deus não ter sido glorificado. Apiedai-vos de nós SENHOR dos Exércitos. Graças a divina fidelidade é que não fomos destruídos.
“Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos”. (Malaquias 3:6.)
Fonte: Bereianos.
O evangelho pregado a 200 anos atrás, o pregado a 40 anos atrás e o que se prega atualmente tem por tema "O plano de Deus para a humanidade perdida". No entanto a essência dos pregadores tem feito a diferença; essa diferença é a causa maior do descrédito e o abrir de novos bares ao invés de igrejas, porque sabe-se o que vai ser pregado lá " sempre dinheiro!".
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