segunda-feira, 22 de outubro de 2012

APRENDENDO COM A ORAÇÃO QUE NÃO ORAMOS.

Introdução: Esta reflexão oferece algumas instruções para a intercessão pelos os futuros dicípulos de Cristo que está registrada em Jo 17. É necessário entendermos, Se o nosso mestre fez uma oração póstuma, também nós devemos seguir esse belo exemplo de amor e misericórdia, embora raras vezes ouvir dizer que alguém tenha feito tal oração.

A oração sacerdotal de Cristo estabelece o modo como devemos orar pela salvação dos eleitos do Pai. William Hendriksen comenta que “esta oração seria um modelo para as nossas orações? Num certo sentido sim; por exemplo, esta oração indica que a glória de Deus deveria ser o propósito de nossas petições; assim, ela apresenta que deveríamos orar não somente por nós, mas também pelos outros”.[2] Interceder por aqueles que serão salvos é um ato de glorificar a Deus, bem como um meio de nos preparar para a obra missionária. Orar pelos que ainda não foram salvos é exercer a misericórdia de Deus pelos que Ele ama, e depender da direção do Senhor para alcançá-los com o evangelho de Jesus Cristo.

ESTRUTURA DO TEXTO
1. A oração pela glória do Filho que pode dar vida aqueles que lhe foram dados (vs. 1-5).
2. motivo para orar por eles (6-11a).
3. Oração para que eles sejam preservados (11b-16).
4. Oração para eles sejam consagrados com Jesus (17-19).
5. Oração para que todos os crentes sejam um (20-23).
6. Oração para que os crentes sejam aperfeiçoados na glória de Cristo (24-26).

l-UMA INTERCESSÃO QUE REQUER A GLORIFICAÇÃO DE JESUS CRISTO (vs. 1-5).
A igreja não deve pregar a si mesma. O conteúdo da mensagem não é a sua identidade institucional, litúrgica, assistencial, ou histórica, porque ela não é testemunha de si, mas de Cristo. O Pai glorificou o Filho, e a igreja deve reconhecer e submeter-se ao senhorio de Cristo e glorificá-lo, bem como pregar o seu evangelho. A pregação da Palavra de Deus deve ser com consagração pela verdade (vs. 14-19). A verdade não somente livra do erro, mas também santifica os crentes, e lhes concede autoridade na pregação.

ll-ESTA ORAÇÃO MANIFESTA O NOME DO PAI AO MUNDO(vs. 6-7). Tudo o que recebemos de Cristo vem do Pai. Anunciar a Jesus implica falar do que o Pai tem graciosamente reservado aos seus amados. O ensino de Cristo é a palavra revelada do Pai, e ao mesmo tempo revela o Pai, e o seu amor.

lll-A ORAÇÃO SACERDOTAL É PARADIGMÁTICA QUANTO A COMUNHÃO (vs. 9-13). Existe uma reciprocidade do amor na comunhão entre o Pai e o Filho e os crentes. Hendriksen observa que:

1. Arcaboço do amor e da comunhão
Eu (o Filho) amo a ti (o Pai)
Tu (o Pai) me ama
Eles (crentes) me amam

2. Arcaboço da reciprocidade
Eu (o Filho) os amo (os crentes)
Tu (o Pai) os ama
Eles (crentes) amam a ti

lV- A RELAÇÃO DESSE AMOR, DEUS/CRISTO E OS CRENTES RESULTARÁ EM VITÓRIA(vs. 20-23). Sem a prática da comunhão diminuirá a força missionária da igreja, porque o mundo não visualizará o testemunho do amor de Deus que deve ser evidente na vida dos crentes, no uns para com os outros, refletindo o amor de Cristo pelo Pai e por eles. A omissão da reciprocidade da comunhão nega este amor salvador, de modo que a pregação soa hipócrita.

CONCLUSÃO: Devemos orar mais disso sabemos, agora devemos também interceder por aqueles que serão salvos. Você pôde perceber quantas bençãos existem nessa oração sacerdotal. Espero que esse pequeno sermão possa ter lhe ajudado a observar essa falta nossa e também quantas bençãos perdemos de orar dessa maneira com o que o Mestre orou. Agora pois façamos essa oração e glorifiquemos a Cristo, apresentemo-nos o Pai ao mundo,exemplemo-nos nesse amor modelo de Deus e o seu filho e por fim guardemos em nosso coração quem ama com esse amor terá resultados inefaveis no futuro.

Weliton Mota, Baseádo no comentário de William Hendriksen.

[2] William Hendriksen, John in: New Testament Commentary (Grand Rapids, Baker Book House, 1996), pág. 347.

Um comentário:

  1. a pura verdade, temos que acordar, e verdadeiramente fazer como o nosso Mestre JESUS nos ensinou...

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