quarta-feira, 14 de setembro de 2016

UMA GRANDE PORTA EM UM ÚNICO DIA

Resultado de imagem para jose do egitoGOVERNADORTexto: Gênesis 41.38-46

Introdução
> Deus é poderoso para abrir uma grande porta em um único dia!
> História de José: em determinado dia, José acordou prisioneiro e foi dormir governador do maior império de sua época!
> O fato de ter se tornado governador do Egito foi a porta que Deus abriu para José!
> Que tipo de porta você necessita que Deus abra à sua frente?

Transição
> Deus é poderoso para abrir portas!
> O texto nos mostra alguns ensinamentos sobre portas abertas por Deus.

I.) Deus abre portas quando Ele tem propósitos específicos – Gn 37.5-11
> Muito antes de acontecer, Deus já havia planejado e estabelecido que José seria governador de toda a terra do Egito.
> Portanto, no tempo certo, Deus abriu as portas para que isso acontecesse!

II.) Deus abre portas depois de nos ter preparado para as oportunidades que virão – Gn 37.12-36; 39.1-23
> A ida de José para o Egito, embora em condições de sofrimento, foi o caminho que Deus usou para prepará-lo para o propósito que tinha na vida dele de fazê-lo governador do Egito.
> A traição dos irmãos, a calúnia da mulher de Potifar, o tempo de encarceramento na prisão, nada fugiu ao controle de Deus.
> Para ser governador no Egito José precisaria aprender a língua e os costumes egípcios, por isso Deus o colocou lá!
> Os sofrimentos foram o meio de Deus aperfeiçoar o caráter de José!
> O tempo que passou como mordomo na casa de Potifar foi um treinamento para que José aprendesse a administrar fartura.
> O tempo que passou como responsável pelo cárcere foi um treinamento para que José aprendesse a administrar escassez.

III.) Deus abre portas quando O reconhecemos em todos os nossos caminhos – Gn 39.7-9; 40.1-8; 41.14-16
> José sempre reconheceu a Deus em todos os seus caminhos!
> Vemos o exemplo disso em pelo menos três oportunidades: ao ser tentado pela mulher de Potifar, ao interpretar os sonhos do copeiro e padeiro na prisão e ao se apresentar diante de Faraó.
> Temos reconhecido ao Senhor em todos os nossos caminhos? Ler Pv 3.5,6

IV.) Deus abre portas quando sabemos discernir e aproveitar as oportunidades – Gn 40.9-15; 41.9-45
> Deus é poderoso para abrir grandes portas, mas é importante que estejamos atentos para saber discernir e aproveitar as oportunidades que nos surgem.
> Quando interpretou o sonho do copeiro e percebeu que este seria restituído ao seu posto, José percebeu que o copeiro poderia ser o instrumento que Deus usaria para que ele ficasse livre da prisão, como de fato ocorreu. Mas note que José estava atento ao fato, à oportunidade que surgiu à sua frente e falou com o copeiro para que este não se esquecesse dele! Embora o copeiro tenha se esquecido de José por dois anos, no momento certo lembrou-se dele e falou de José ao Faraó.
> José não apenas interpretou o sonho de Faraó, como também lhe aconselhou como administrar a situação que teria pela frente com sete anos de fartura e sete anos de escassez. José poderia se limitado a interpretar o sonho, mas não o fez. Possivelmente percebeu que, se aconselhasse Faraó a nomear um homem para administrar os anos de fartura e escassez, ele mesmo poderia ser esse homem. Ele não perdeu a oportunidade que surgiu à sua frente. Estava preparado para aproveitar a oportunidade quando esta surgiu em seu caminho.
> Temos discernido e aproveitado as oportunidades que Deus tem colocado à nossa frente? Temos nos preparado para aproveitar as oportunidades à medida que elas forem surgindo?

V.) Deus abre portas para trabalharmos e não para ficarmos no comodismo – Gn 41.45-49
> José teve muito trabalho depois que as portas para que ele se tornasse governador do Egito se abriram. Teve de percorrer toda a terra do Egito. Teve de organizar equipes para o trabalho. Teve de construir novos celeiros, administrar as colheitas e supervisionar todo o trabalho de estocagem. O trabalho de José certamente aumentou em relação ao seu trabalho na prisão e na casa de Potifar!
> Se de fato queremos que Deus nos abra portas, devemos entender que isso não ocorrerá para que fiquemos deitados, descansando. Portas abertas não significarão menos trabalho. Na verdade, podem significar muito mais trabalho!
> Queremos mesmo portas abertas? Estamos dispostos a sair de nossa zona de conforto?

VI.) Deus abre portas para que façamos as pazes com nosso passado, com nosso presente e até mesmo com nosso futuro – Gn 41.50-52

> Quando Deus abriu as portas para que José se tornasse governador do Egito, as coisas começaram a fazer mais sentido para ele. José começava a entender o propósito do sofrimento que havia enfrentado em seu passado. Mais do que nunca, entendia que Deus estava no controle de todas as coisas. Por isso, fez as pazes com seu passado. Percebemos isso pelos nomes que deu aos filhos que teve com sua esposa Azenate, após ter se tornado o segundo homem mais poderoso do Egito.
> Manasés, o nome do primeiro filho, significa “esquecimento” (v. 51). José se esqueceu de todas as coisas que tinham o potencial de produzir mágoas e ressentimentos em seu coração (Ver Fp 3.13,14).
> Passou a focar o presente e o futuro, já que o nome de seu segundo filho foi Efraim, que significa “prosperidade” (v. 52). José estava experimentando um momento de êxito e sucesso em sua vida presente e acreditava, pela fé, que o futuro não seria diferente.
> Estamos dispostos a fazer as pazes com o nosso passado, com o nosso presente e com o nosso futuro? Algumas portas abertas por Deus podem ter exatamente esse propósito: o de fazermos as pazes com nossa história de vida!

VII.) Deus abre portas para que possamos ser bênçãos nas vidas de outras pessoas – Gn 41.53-57

> Pela ótima administração de José, por não ter sido negligente e indolente, mas por ter trabalho firme e com afinco, milhares de pessoas puderam ser abençoadas!
> Deus não abriu as portas na vida de José para que somente ele, sua família e as famílias de Faraó e dos nobres do Egito desfrutassem das bênçãos e dos alimentos armazenados no tempo de fartura. No tempo de escassez, José abriu os celeiros do Egito não somente para os egípcios, mas também para todos os povos que vinham de longe para comprar o alimento.
> “… abriu José todos os celeiros …” (v. 56).
> José não reteve o alimento, mas o distribuiu a todos os que se apresentaram para comprá-lo e assim foi fonte e canal de bênçãos para muitos.
> Veja o que dizem as Escrituras: “Ao que retém o trigo, o povo o amaldiçoa, mas bênção haverá sobre a cabeça do seu vendedor” (Pv 11.26).
> “Costumamos pensar em bênçãos (portas abertas) como presentes a serem desfrutados. Mas quando Deus nos abençoa é com o propósito de fazer estas bênçãos transbordarem para outros” (BEAP).
> Estamos dispostos a sermos canais de bênçãos nas vidas de outros, ou queremos que Deus nos abra portas apenas para benefício próprio?

Pr. Ronaldo Guedes Beserra

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...